
Cena do filme O 4º Poder em que o jornalista sensacionalista Max entrevista Sam, que está mantendo crianças presas em um museu.
Bom, longe de mim generalizar. Mas depois de certos casos eu vejo muitos jornalistas rondando situações ruins, esperando que elas fiquem piores. Casos como Eloá, Isabela Nardoni entre tantos outros mostram a "sede de sangue"(clichezaço) que, não só os jornalistas têm, mas as emissoras e infelizmente, muitos telespectadores.
Imagina o que é tu usar tua formação para passar 5 dias em frente a um apartamento esperando algo trágico acontecer para transmitir a quem tem a mesma sede.
O filme O 4º poder mostra um jornalista tentando prolongar um sequestro para que sua carreira possa se alavancar "A grande oportunidade da sua vida".O Max, o jornalista, aposta em divulgar uma boa imagem do sequestrador para que a população sinta empatia por ele se compadeça da situação. A opinião pública fica a favor do sequestrador, daí pra frente tudo o que ele faz é em função da opinião pública, até ver que passa a ser odiado e se mata.
Agora, não me interpretem mal. O que seria de casos como policiais famosos sem a imprensa. Se a polícia não tivesse medo de ser atacada por matar um bandido por causa do ataque da opinião pública, se o bandido não tivesse medo de ser desonrado publicamente se não matasse suas vítimas. Se até os casos mais violentos e aterrorizantes fossem publicados apenas com informações básicas, e sem expeculações e formação de circos diante do "local do crime".
Se eu quisesse exaurir este tema precisaria escrever um livro, ou vários. Mas acredito que algum recado está passado, creio também que este tema voltará a ser abordado no casos e descasos.
3 comentários:
Os primeiros cortes de cena do filme já mostram a montagem de uma câmera, como se tivessem montando uma arma. É foi o que a câmera virou... =/
Cara, eu achei horrível o circo armado nesse caso da Eloá. Precisamos ter notícia do que estava acontecendo, mas não precisava aquilo tudo! Triste.
Putz Rafael, eu nem anotei isso pensando que eu nundca ia esquecer de escrever sobre essa cena. Tirou as palavras da minha boca.
E Lay, convenhamos, que circo.
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